Tudo que vi, que li, ouvi e aprendi: Jun 2023
O melhor (ou menos pior) que consumi e absorvi nesse último mês
“Lá ele.”
Se você não olha esse email na caixa de entrada com esse pensamento, algo de errado não está certo..
Estranho que foi piscar os olhos e metade do ano de 2023 foi engolida por algum buraco negro do Universo, né? Mas vamos para o que interessa: a história sabonetada de hoje.
Eis que no maravilhoso mundo belo do Instagram, eu perdendo meu tempo na lupa dele me deparo com um post: simples, minimalista, elegante e, por incrível que pareça, bom e digno de gastar um pouco mais do que alguns segundos de atenção. A primeira foto do carrossel (é sério que nossa língua tem uma palavra com 2 “r” e “s” juntos?!) era um fundo cinza meio mesclado, com um texto no meio em branco:
Tudo que vi, que li, corri e aprendi. abril
Meus camaradas, aquele livro “Roube como um artista” nunca teve o título fazendo tanto sentido para esse que vos escreve antes.. O sujeito simplesmente faz um carrossel com (baitas) fotos tiradas no mês, as capas dos filmes/séries/documentários que assistiu, os livros e artigos e suas passagens lidas, um print do app Nike Run com os quilômetros rodados e algumas reflexões mais profundas dos aprendizados obtidos. E encerra com uma frase de efeito que visa sintetizar o mês.
Quando terminei de ver o post, estampava em letras neon verde em minha mente:
É isso, fechou! Bora roubar na cara dura esse formato de conteúdo.
Muito porque me facilita a vida demais, gente. A ideia é essa, só copiar, ajustar um pouco para o que faz mais sentido na minha realidade e voilà. De quebra, essa baguncinha ainda me “garante” ao menos 12 textos por ano. Isso é, se assim eu continuar fazendo essa série todo mês. Rapadura é doce, mas não é mole não..
Embora entusiasta das corridas (respeitem as minhas medalhas de 21k e 42k hahaha), admito que não estou de volta aos meus treinos regulares. Ou seja: precisei tirar, provisoriamente, o “tudo que corri” da equação. Faz parte.
Fazer um carrossel no Instagram é, no mínimo, surreal e impraticável. Meu último post lá é de início do ano passado. Mas, aqui na Firma esse formato de conteúdo faz até mais sentido: eu consigo escrever um pouco mais de algumas linhas sem me preocupar em perder a atenção de vocês. Afinal, eu já perdi ela alguns parágrafos antes e tudo bem, let it rip.
Mas eu não sou tão cruel assim. Como esse é o primeiro texto desse formato e, bom, precisei explicar todo o racional da baguncinha, vou tentar ser sucinto na parte do “Tudo que li, que vi, ouvi e aprendi” (essa carta já tá ficando extensa demais, eu sei). Espero que agrade!
Tudo que vi:
Junho foi um mês atípico, admito. Precisei fazer um bate e volta em SP para um agendamento no Consulado da França, aonde estarei morando dentro de alguns meses. Ao menos aproveitei para tirar umas fotos da Av. Paulista e do MASP.
Espero que essa série mensal prove que: eu adoro tirar fotos, só não de mim/do meu rosto. Agora, quando se trata de pôr do sol, eu sou um assíduo fotógrafo. Admirar e, às vezes, tirar fotos de vistas da natureza sempre me promove uma paz de espírito e sentimento de “pequenitude” no infinito do Cosmos. Recomendo.
Por último, um food porn leve, com dois pastéis de nata excepcionais que degustei em um almoço em família, em comemoração aos meus 28 anos (até os 30 dá de falar a idade, depois.. esquece).









Tudo que li: (versão curta)
Eu estou sempre lendo algo, sempre. “Tudo que li” parece uma tarefa meio difícil de se concluir e, bom, lembra que esse primeiro texto prometeu ser sucinto. Resolvi selecionar uma única passagem marcante do livro mais recente que tenho me debruçado. Espero que traga uma reflexão tão profunda quanto a que me trouxe quando a li:
“No final do dia de trabalho, desligue sua concentração dos problemas de trabalho até a manhã seguinte - nada de verificar o e-mail depois do jantar, nada de repetições mentais de conversas e de planejar como você lidará com o próximo desafio; desligue o pensamento do trabalho completamente. Se precisar de mais tempo, prolongue seu dia de trabalho, mas depois que desligar, sua mente deve ficar livre para encontrar as florzinhas, insetos e estrelas de Kreider.”
Tudo que ouvi:
Eu sou apaixonado por Blues (e outros estilos musicais excêntricos). Um dia, o Spotify me brindou com um tal de Christone “Kingfish” Ingram. Meus camaradas, o arrombado é bom. A versão dele de “Empty Promises”, original de Michael Burks, sempre foi a minha favorita dele. Toda vez que me surge uma nova versão/gravação ao vivo, ele me surpreende. Até hoje, já foram (na ordem que fui sendo apresentado):
E eu jurava que ninguém iria superar a versão ao Vivo 2. E daí né, já sabem? O Universo da música me fez morder a língua. E ainda mais incrível, é uma versão de “Empty Promises” que NÃO É do Christone. Simplesmente surreal, mas são cerca de 14 minutos de pura arte. Se você tiver esse 1/4 de hora disponível, aperta o play e me agradeça (ou não) depois:
Tudo que aprendi: (versão curta)
Na mesma linha do “Tudo que li”, a Firma ia implodir se eu tivesse que escrever um “Tudo que aprendi” completo. Ainda assim, não vou ser cretino de colocar nessa seção aprendizados que obtive lendo livros (né, eu tenho um “Tudo que li” justamente pra isso). Portanto, fui nas minhas referências Greatness is a Lifestyle (ó lá o nome da nossa Newsletter espalhado por aí), trazer alguma anotação que fiz ao longo do mês:
Honra é importante, mas também é importante se você faz (ou não) pouco-caso da honra.
Como diria o Gaguinho: isso é tudo pessoal! Mês que vem eu trago o melhor de Julho. Caso tenham alguma sugestão em como o formato pode ficar melhor, eu vou adorar saber!
001/400
GIAL | LIR
Rodrigo Miranda
P.S. : Esse post é inteiramente dedicado a minha amiga Leticia Vinhal, que acelerou o cronograma de postagens aqui da Firma por pura ansiedade para ler algo.. Ahh, os humanos..
P.S. 2 : Se vocês acreditam que alguém dos seus círculos sociais pode se beneficiar de qualquer vírgula escrita acima, façam esse texto chegar mais longe!